Beijo é demonstração de afeto. Pode ser sinal de carinho e amizade, quando dado na bochecha, mas também de amor e paixão, quando são duas bocas se tocando. Neste Dia do Beijo (13/4), especialistas da Hapvida NotreDame Intermédica falam sobre os benefícios e os cuidados para a hora de “comemorar” a data.
De acordo com a psicóloga Mayrla Pinheiro, a troca de beijos vai além de um simples gesto romântico e possibilita uma intensa troca de informações neurológicas que afetam tanto o consciente quanto o subconsciente. Isso estimula o chamado “circuito do prazer” e traz inúmeros benefícios para a saúde.
Os lábios, a língua e a densa rede de terminações nervosas existentes na boca são cruciais para desencadear a liberação de hormônios que afetam o bem-estar e a saúde. Entre esses hormônios, destacam-se a adrenalina, que acelera o coração; a dopamina, que induz ao prazer e à excitação; e a ocitocina, conhecida como “hormônio do amor” por sua influência nos laços afetivos.
“Essa troca hormonal promove bem-estar e relaxamento, sendo um excelente ‘remédio’ para reduzir o estresse, queimar calorias e contribuir para o aumento da atividade muscular facial”, afirma a psicóloga. Ela ainda acrescenta que o beijo é uma forma de trocar informações inconscientes sobre o sistema imunológico do parceiro, o que pode influenciar na atração entre as pessoas.
A especialista alerta que, durante o ato de beijar, também ocorre o aumento da produção de saliva, a qual ajuda na limpeza bucal, porém é fundamental manter a atenção aos hábitos de higiene tanto próprios quanto do parceiro. “Além disso, o beijo aumenta o ritmo cardíaco temporariamente, o que pode ajudar a reduzir a pressão arterial”, destaca.
Apesar dos inúmeros benefícios, é importante se manter alerta sobre algumas doenças que podem ser transmitidas pela saliva, como doenças periodontais, sífilis e herpes labial. Segundo a infectologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Christianne Takeda, “a mononucleose, ou ‘doença do beijo’, é uma das mais comuns, e pode causar sintomas como febre prolongada, aumento de gânglios no pescoço, fraqueza e dor no corpo”.
A médica ressalta que “é essencial estar atento aos sinais e buscar assistência médica quando necessário”. A chave é manter-se atento à própria saúde para que, desta forma, o beijo siga como uma demonstração segura de afeto.
Com informações da assessoria