A Polícia Militar do Amazonas (PMAM), por meio das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam), informou que prendeu uma advogada, de 27 anos, e o marido dela, 32, com cerca de 10 quilos de cocaína. A ação aconteceu na noite de quinta-feira (21/11), na comunidade Celebridade, no bairro Colônia Terra Nova, zona norte da capital.
De acordo com o tenente PM Wilkens Diego, os PMs realizavam patrulhamento tático, por volta das 19h40, quando receberam denúncia anônima de que suspeitos estavam efetuando disparos de arma de fogo e comercializando entorpecentes na rua Salomão, nas proximidades de um supermercado.
“Uma equipe que estava mais próxima deslocou ao local para averiguar a denúncia e visualizou o veículo com o casal, que demonstrou um certo nervosismo e, devido a situação suspeita, foi realizada abordagem. Dentro do veículo foi encontrado 10 tabletes, aproximadamente 10 quilos de substância entorpecente. Foi identificado os abordados no local, sendo que se tratava de uma advogada”, explicou o oficial.
O tenente relatou, ainda, que a dupla tentou fugir, mas foi capturada e encaminhada, juntamente com o material ilícito, o veículo e dois aparelhos celulares, para o 6° Distrito Integrado de Polícia (DIP). O marido da advogada já possui passagem pela polícia pelo crime de associação para o tráfico de drogas.
Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Amazonas (OAB-AM) saiu em defesa da advogada e alegou que não houve prisão em flagrante e que a mulher foi ouvida como testemunha, tendo sido liberta em seguida.
“O Conselho Seccional da OAB-AM manifesta repúdio à divulgação de informações inverídicas associando a advogada Suiane Vitória da Silva Doce a uma suposta prisão por tráfico de drogas. Esclarecemos que não houve prisão em flagrante, que a advogada foi ouvida como testemunha e posteriormente liberada, estando em liberdade e colaborando com as autoridades. O Conselho Seccional da OAB/AM reafirma seu compromisso com a defesa das prerrogativas da advocacia e permanece vigilante contra qualquer atentado à liberdade do exercício da profissão”