Sete dias depois da ex-sinhazinha do Boi Garantido Djidja Cardoso ser encontrada morta, em sua casa, no bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus, o salão Belle Femme, o qual Djidja era sócia, anunciou, nesta segunda-feira (03/06), o retorno das atividades na unidade Parque Dez (rua Nikita Khrushev, nº 18), zona centro-sul. Aos clientes, o salão oferta uma série de promoções válidas até o próximo dia 9.
O salão Belle Femme ficou ficou conhecido nacionalmente em razão da morte da ex-sinhazinha e por conta da prisão da mãe de Djidja, Cleusimar Cardoso, do irmão dela, Ademar Cardoso, e de mais três funcionários da rede de salões, suspeitos de integram uma seita chamada “Pai, mãe e vida” que cooptava vítimas para o consumo do medicamento utilizado para anestesiar animais, cetamina.
A Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão na última quinta-feira (30) e sexta-feira (31) nos salões pertencentes à família Cardoso. Nos locais, a polícia encontrou, de acordo com o delegado Cícero Túlio, seringas e ampolas do medicamento sedativo, entre outros materiais.
A defesa da família negou que nos salões foram encontradas drogas e que o material apreendido como seringas era utilizado com produtos de estética.
Post
No post do Instagram, alguns clientes elogiam a retomada e agenda serviços. “Os profissionais têm que continuar trabalhando”; “No aguardo do Belle Femme Cidade Nova”, “Belle Femme tem profissionais sérios que saem das suas casas para ter seu sustento”; “Desejo que reabra todas as unidades”; “Deus abençoe a vida de vocês”.
Esses são alguns dos 225 comentários da publicação.
Prisões
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) manteve na sexta-feira (31) as prisões preventivas da mãe, do irmão e de duas funcionárias da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, encontrada morta em Manaus. O grupo é investigado pela polícia por integrar uma seita chamada “Pai, Mãe e Vida” e que cooptava vítimas para o consumo do medicamento sedativo cetamina em rituais.
Foram mantiddas as prisão de Ademar Farias Cardoso Neto, irmão de Djidja Cardoso; de Cleusimar Cardoso Rodrigues, mãe de Djidja; de Verônica da Costa Seixas, gerente de salões de beleza Belle Femme, que pertence à família Cardoso e de Claudiele Santos da Silva, maquiadora do mesmo salão.
A investigação tenta descobrir se a morte de Djidja foi causada por overdose da droga injetável. Isso porque o corpo da ex-sinhazinha teria sido encontrado pelos policiais com sinais de overdose e na casa havia frascos de cetamina.
O quinteto segue em unidades prisionais de Manaus.