Com o tema “Cultura – O Triunfo do Povo”, o Boi Caprichoso venceu o 57º Festival Folclórico de Parintins e conquistou o 26º título da maior manifestação cultural a céu aberto do mundo. Nos dias 28, 29 e 30 de junho, o Touro Negro deu destaque às raízes e tradições do bumbá da nação azulada, por meio de alegorias detalhadas e efeitos especiais., e garantiu o tricampeonato consecutivo. O bumbá somou 1.259,2 pontos. O Azul e Branco venceu a primeira e a última noites e empatou na segunda.
O tricampeonato não vinha desde 1996, quando o Caprichoso ganhou na década passada os festivais de 1994, 1995 e 1996.
Primeiro título
O presidente do Caprichoso, Rossy Amoedo, comemorou seu primeiro título à frente da agremiação, exaltando o esforço coletivo da diretoria, do conselho de arte e dos artistas. Ele destacou, principalmente, o apoio da nação azul e branca, que aprovou os três dias de espetáculos que levaram o Boi Preto de Parintins a ser tricampeão do festival.
Caprichoso dominou as três noites de festa. Na primeira noite (28/06), alcançou 419,8 pontos contra 419,7 do boi contrário. Na segunda e terceira noite, empatou com o boi contrário. Com esses resultados, o Caprichoso assegurou o tricampeonato no festival.
“Hoje é um dia de fazer história, um dia de ser feliz por ser Caprichoso. Só tenho agradecer a todos os nossos artistas, conselho de arte, colaboradores e, principalmente, ao torcedor Caprichoso que acreditou nesse sonho compartilhado de ser tricampeão”, disse Rossy Amoedo.
Apresentação
A aposta na primeira noite foram homenagens aos criadores do boi, do Maranhão ao Amazonas, aos povos originários indígenas, negros e ribeirinhos.
Na segunda noite, o Touro Negro surpreendeu ao contar as tradições que dão vida ao boi azulado, reverenciando a história de Parintins.
O Caprichoso apostou, também, em trazer temas importantes como emergências climáticas, destacando os saberes ancestrais na luta pela sobrevivência da floresta para encerrar a última noite.