Em 2023, as apreensões de drogas, armas e materiais de uso ilegal, realizadas pela Base Fluvial Arpão já causaram mais de R$ 12 milhões de danos ao crime, por meio de ações policiais na Calha do Rio Solimões, no município de Coari (a 363 quilômetros de Manaus), segundo informou o Governo do Estado, nesta quinta-feira (16/03).
Os dados são do Gabinete Integrado de Fronteiras e Divisas do Amazonas (GGI-F), da Secretaria de Estado da Segurança (SS), que coordena a Base.
Os dados do GGI-F indicam que entre 1º de janeiro e 14 de março deste ano, as ações da Base Arpão já registraram R$ 12.504.653,98 de danos ao crime.
Durante esse período, as forças de segurança realizaram 43 prisões, apreenderam mais de 150 mil litros de combustível; mais de R$2,4 mil em espécie; 16 armas de fogo; mais de 600 munições e 390 quilos de entorpecentes.
O secretário de Estado de Segurança Pública do Amazonas, general Carlos Alberto Mansur, destacou que a Base Arpão foi inaugurada pelo governador Wilson Lima com o objetivo de reprimir o narcotráfico e demais crimes na Calha do Rio Solimões.
“A Base Arpão é um projeto inédito que foi lançado pelo Governo do Estado e que trouxe resultados positivos para a segurança pública. Em 2022, as ações geraram mais de R$ 50 milhões de prejuízo ao crime. A implantação da Base deu muito certo fazendo com que, em breve, o governador Wilson Lima realize a entrega da Base Fluvial II que já teve a obra finalizada”, destacou.
Base Arpão
Coordenada pela SSP-AM, sob o comando do general Carlos Alberto Mansur, a Base Arpão é uma unidade que tem atuação integrada de efetivos das Polícias Civil (PCMA) e Militar, Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), Perícia Criminal, Força Nacional e Marinha do Brasil.
As ações deflagradas por agentes da Base Arpão também fazem parte da operação Fronteira Mais Segura/Hórus, coordenada pela SSP-AM, que acontecem simultaneamente em outros municípios do estado.