Por Alberto Jorge*
O artigo A tolerância das igrejas hebraico-cristãs e outros credos com o verdadeiro Diabo, que publiquei ontem (24/02) na minha coluna no Portal Amazonas Hoje, em poucos minutos mobilizou as mais diversas opiniões.
Minha querida amiga jornalista, colunista e histórica apresentadora do Nosso Encontro (referência obrigatória no estudo do Jornalismo no Brasil), iniciou comigo um produtivo e proveitoso debate via WhatsApp.
Um outro debate com o viés e recorte na temporalidade dos fatos aconteceu com Thiago Souza, no movimentado grupo de WhatsApp do meu querido delegado de Polícia João Tayah.
Isso é muito bom; é excelente!
É disso que precisamos: discussões em alto nível, com argumentos fundamentados, com respeito às opiniões contrárias.
Baby Rizato me apresentou uma análise de contextos de época.
O Thiago Souza me trouxe o artigo de Michelson Borges no WordPress, onde faz uma defesa a favor da co-fundadora da Igreja Adventista do Sétimo Dia Ellen G. White (1827-1915).
Também recebi dois vídeos que reforçam meus argumentos contrários aos pensamentos que atenuam ou defendem argumentos que em alguns pontos divergem dos meus.
Um me veio do meu considerado advogado Geraldo Frazão. O outro me foi enviado pelo Pai Reinaldo que Sacerdote de Umbanda, filiado a ARATRAMA.
Entendo que todos somos frutos de uma época, de um recorte da história, e não é fácil sair do lugar comum como foi o caso de Sigmund Freud, Vladmir Lenin, Nelson Mandela, Mohandas Gandhi, Martin Luther, Papa Francisco, Rosa Luxemburgo, Rosa Parks, Angela Davis, Bertha Von Suttner, Malala Yousafzai, Marsha P. Johnson, entre tantas outras pessoas que com muito sofrimento e determinação, romperam as barreiras do convencional.
Mas, as sementes das imposições doutrinárias das classes e credos dominantes, ainda continuam frutificando e semeando frutos ruins, que crescem e se espalham assustadoramente.
Os fundamentalistas católicos e evangélicos cristãos continuam criando cenas absurdas em lugares públicos e privados, dentro de Terreiros de Candomblé e dentro das igrejas ditas cristãs.
No vídeo 1, enviado por Geraldo Frazão, temos a invasão de um Terreiro de Candomblé, por evangélicos neopentecostais, e a consequente expulsão dos mesmos, por quererem impor a força, suas convicções.
No vídeo 2, enviado por Pai Reinaldo, dois pastores evangélicos saem na porrada, quando um deles decide mostrar, durante a pregação, a dura verdade da sujeira escondida atrás do púlpito de pregação.
Fatos como esses exigem tomadas de medidas enérgicas das autoridades, com base na Legislação.
E VOCÊ QUAL A SUA OPINIÃO?
Assista aos vídeos e faça sua parte: avalie, debata, combata o que não está correto com uma cultura de Paz, Respeito, Diversidade e Liberdade Religiosa.
Se possível dê um gostei 👍🏾ou não gostei👎🏾, e sua já bem vinda opinião.
As informações neste artigo são de responsabilidade do autor.
(*) Alberto Jorge – Xɛ́byosɔnɔ̀n Alberto Jorge Silva Ọba Méjì
Nascido em 26 de Abril de 1960 em Manaus, AM;
Dotɛ́ do Xwɛgbɛ́ Xwɛgbɛ́ Acɛ́ Mina Gɛgi Fɔn Vodún Xɛ́byosɔ Toy Gbadɛ́;
Coordenador Geral da Articulação Amazônica dos Povos e Comunidades Tradicionais de Terreiro de Matriz Africana – ARATRAMA; Fundador e Mantenedor da Associação de Desenvolvimento Sócio Cultural Toy Badé.
Formação – Com formação em Filosofia e Teologia pelo Centro de Estudos do Comportamento Humano – CENESCH; Radialista; Psicólogo Clínico Especialista; Doutorando em Psicologia Evolutiva e da Educação.
É Conselheiro Titular do Conselho Estadual de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais do Amazonas; Conselheiro Titular do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial do Amazonas; Ex Conselheiro Estadual de Saúde do Amazonas; Ex Conselheiro Municipal de Saúde de Manaus;
Membro do Comitê de Saúde LGBT do Amazonas; pesquisador da Étnocultura dos Povos e Comunidades Tradicionais de Terreiro de Matriz Africana; militante há 35 anos nos Movimentos de Negritude, dos Povos Tradicionais de Terreiro de Matriz Africana, de Defesa, Conservação e Preservação do Meio Ambiente; e de Direitos Humanos.